Em 2018, o advogado ensaiou um retorno à política ao se candidatar a deputado federal. Obteve 27,8 mil votos, mas não foi eleito. Agora, o ex-senador pode tentar um retorno ao Senado

Fora da política desde 2012, ocasião em que teve o mandato de senador da República cassado, o advogado e ex-procurador de Justiça Demóstenes Torres avalia lançar seu nome na corrida ao Senado Federal em 2026. O jurista voltou às manchetes nacionais ao defender um dos acusados de participar da trama golpista que culminou na invasão dos prédios dos Poderes em 8 de janeiro de 2023, e estaria aguardando o resultado de uma pesquisa realizada por um cientista político para ponderar a viabilidade de sua candidatura.
Demóstenes foi eleito senador pela primeira vez em 2002, para o mandato de 8 anos. Em 2010, o advogado foi reeleito para o cargo. Contudo, menos de 2 anos depois, em julho de 2012, foi cassado por quebra de decoro parlamentar após o escândalo da Operação Monte Carlo, que apontou uma ligação do então parlamentar com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
À época da cassação, também ficou determinada sua inelegibilidade por 8 anos a partir do fim do mandato, que se encerraria em 2019. Ou seja, Demóstenes só poderia se candidatar novamente em 2028. Entretanto, em em abril de 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve uma liminar do ministro Dias Toffoli que suspendeu a inelegibilidade do ex-senador, devolvendo a ele a possibilidade de se candidatar – e assim Demóstenes fez.
Ainda em 2018, o advogado ensaiou um retorno à política ao se candidatar a deputado federal. Obteve uma votação considerável – 27,8 mil votos -, mas não foi eleito.
